quarta-feira, novembro 08, 2006

De vez em quando também é preciso

Não gosto de políticos de uma maneira em geral.
Mas hoje não resisto e vou falar de um deles.Ou melhor dois.
Sócrates e Jardim.
E só me apetece pensar o seguinte: efectivamente, a maneira mais eficaz e inteligente de lidar com um cromo, é não lhe dar muita importância e não responder a provocações de baixo nivel!

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os nossos políticos, são o resultado do nosso pouco envolvimento na sociedade. Delegamos sempre nos outros, a responsabilidade em resolver os nossos problemas e de decidir o nosso futuro. Repara-se, por exemplo, nos níveis de abstensão verificados em cada um dos actos eleitorais. Trocamos um dia de praia pelo "sacrifício " de um voto. Muitas das vezes, delegamos nas minorias, que decidem abdicar desses pequenos prazeres, o destino do nosso país. Depois, cheios de razão, críticamos tudo e todos como se enganados tivessemos sido. A democracia só funciona se todos nos comprometermos com ela, se todos procurarmos fazer com que ela corresponda efectivamente aos nossos anseios. O que eu constato diariamente é que, aqueles que mais criticam, são curiosamente, os que mais gostam de ir a banhos. Não é aceitável, portanto que, as críticas sejam levadas a sério. Quanto a mim, não delego nos outros a minha possibilidade de decidir ou de, pelo menos, participar, por uma simples razão. As pessoas conheceram o voto e tiveram a possibilidade de exercer o esse dirieto cívico, porque muitos deram a vida por tal realidade, lutaram até ao último fôlego, para poderem expressar o seu agrado ou seu desagrado e poder escolher os seus governantes, por isso, quanto mais não seja em memória desse sacrífico, sinto-me na obrigação de participar e, se todos o fizeremos, veremos que tudo mudará para melhor, ou pelo menos, não vemos sempre os mesmos a decidirem sobre o que é melhor o que é pior para nós.

novembro 08, 2006  
Blogger rascunhos said...

Pedro, com a tua observação , podemos deduzir que vai muita gente a banhos em dia de votos na Madeira? Ou aplica-se neste caso, ao "contenente" também?
Cumprimentos

novembro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O caso da Madeira é paradigmático do mau funcionamento da democracia, atrevendo-me até dizer que de democracia aquele sistema tem muito pouco. A questão do voto na Madeira, em minha opinião, é uma questão de sobrevivência do "regime", porque, habituados como estão os madeirenses, à bonomia dos continentais, sabem que têm que ter um alguém que os represente condignamente, isto é, que bata o pé à republica com o despudor, a arrogância típica do Sr. Alberto. E porquê, perguntamos nós (eu) porque, voltando ao princípio, no continente, não é exercida uma verdadeira democracia, porque se fosse, então não haveria tantos "Jardins", contaminados, com tanta "erva daninha". Todos exigiriam de si o que exigiriam dos outros. Utopia talvez, mas porque não tentar, sendo certo que "Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa"
(Provérbio chinês)

novembro 08, 2006  
Blogger Curiosa said...

Muito bem visto!!!
Até se torna cansativo!!
Acho que ja teve piada...mas tudo que é a mais é erro!!!

novembro 08, 2006  
Blogger rascunhos said...

"Todos exigiriam de si o que exigiriam dos outros" parece realmente uma utopia. No entanto os que mandam nos destinos das pessoas, têm uma responsabilidade acrescida, em relação aos simples mortais, nos quais muito honradamente me incluo.
Mas não é a descrença nos políticos que me impede de ir a votos e ter as minhas convicções ideológicas. Mesmo conhecendo os "Jardins" e as "ervas daninhas" que todos conhecem e que infelizmente muitos admiram...

novembro 08, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Mas só votando é que se pode mudar tal realidade porque, tal como Churchill, mais ou menos dizia, a democracia não é o melhor sistema do mundo, mas é o que temos e porventura o que melhor defende os nossos direitos e garantias. Assim toda a gente combatesse os "monstros" que, constantemente a atemorizam e minam. Um dos grandes problemas, senão o maior, é a falta de formação democrática e do laxismo que assola, não só a nossa, como tantas outras democracias por esse mundo fora, mas isso deve-se à propaganda que, da mesma forma que serviu para manter os regimes fascistas, também serve, mais retocadamente, para servir os que pretensamente se dizem democráticos. E que são, porque são eleitos pelo Povo, essa "massa" que ora brilha ora se apaga, a troco de tudo ou, a troco de nada....
cumprimentos.

novembro 08, 2006  
Blogger tortulia negra said...

Ok!
Ok!
Pedro tens o meu voto!
hehehehe
Agrada-me as tuas ideias.
Se te decidires. Já sabes!
Pedro! Amigo! O Blog está contigo!
heheheh

novembro 10, 2006  

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